domingo, dezembro 31, 2006

A profecia

Em todas as minhas visões, profecias e desejos, vejo um Brasil em um caminho esplendoroso. Mesmo se fizermos tudo errado, vai dar certo.

Espero que esse Brasil ao que o Jorge Mautner se referiu acima seja o mesmo em que eu vivo, porque já estamos fazendo tudo errado. É por isso que eu gosto dos loucos.

Feliz 2007!

quarta-feira, dezembro 06, 2006

GP2

A categoria criada para suceder a F3000 e a saudosa F2 dos áureos tempos está esquentando. Os dois campeões e seus rivais mais talentosos já chegaram à F1 com prestígio e em equipes importantes.

Um sinal aparente de que a categoria está "pegando" é o recuo de alguns pilotos "excluídos" pela "categoria máxima do automobilismo", que perderam seu espaço na F1 e buscam reconstruir seus nomes. A GP2 está mudando de perfil. De espaço para exposição de jovens revelações, passa a servir também como plataforma de relançamento de pilotos ao estrelato. O espaço na F1 continua apertado, principalmente sem os "pilotos de sexta-feira" em 2007, e continuar na vitrine exige piloto na pista.

A equipe que venceu os dois primeiros campeonatos da GP2, a ART (leia-se Nicolas Todt), que sempre escolheu talentos nas categorias menores com 100% de sucesso, em 2007 vai de Lucas di Grassi e Ammermüller, dois pilotos já com experiência na GP2. Pode ser porque agora a concorrência está apostando em Pizzonia, Pantano, Glock e outros veteranos.

Falta espaço na F1 e agora vai faltar na F2 para os novatos. Vejamos onde isso vai dar. Mas ainda falta outra coisa: até hoje nenhum campeão - seja da F2, F3000 ou GP2 - conseguiu ser campeão também na F1.

A propósito, a "sensacional" torcida brasileira pode largar do pé do Pizzonia: aproveitando o fato de ser oriundo, o piloto amazonense vai correr com uma licença de piloto italiano. Recomendaria a mesma medida aos demais pilotos que tenham essa possibilidade. Quem sabe se o Rubinho fosse italiano e o Nelsinho Piquet alemão a imprensa "especializada" e o resto da galera não deixa de bobagem?