E finalmente chegamos ao dia em que podemos dizer que o Flavio Briatore é um santo, se compararmos com seus colegas chefões da F1...
Em absoluto clima "ninguém é de ninguém", tio Frank Williams passou a perna em David Richards e CRÉU! Roubou-lhe o contrato de Jenson Button, que saiu do fundo do poço na Benneton para ressuscitar na BAR. Agora a "esperança branca" inglesa é o mais novo integrante (de novo) da Williams e deve correr ao lado de Mark Webber nos próximos dois anos. Digo "deve" porque os advogados das três partes (Williams, BAR e Button) ainda vão ganhar um bruta dinheiro discutindo filigranas contratuais e letras pequenas.
E nessa suruba toda ainda sobrou para o Cristiano da Matta, que pagou caro por discordar dos gênios responsáveis pela carroça da Toyota. Perdeu o lugar e ainda vai ficar de castigo, à disposição da equipe até o fim do ano, rezando para ainda arrumar um lugarzinho numa equipe como a Jaguar, em clima de fim de festa. E ainda tem o Ralf, já contratado pela Toyota, mas que eu não aposto todo meu dinheiro que ele cumpra integralmente seu contrato com os japoneses.
Do Briatore, apenas ouvimos dizer que ele fez pé firme e não quis liberar o Webber, um de seus "escravos", para a Williams sem alguma compensação. Conseguiu o Fisichella e ficou quietinho. resta saber o que a Sauber recebe em troca nessa história. Trulli? Pizzonia? Dólares?
